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Quem disse que look de trabalho precisa ser só preto, branco, cinza, marinho?


Quem disse que look de trabalho precisa ser só preto, branco, cinza, marinho?


Na minha prática de atendimentos, vejo que, embora a maioria das pessoas não tenha um trabalho com dress code super formal e austero, os armários refletem uma formalidade sisuda no aspecto das cores, em quase 100% dos casos não pensada, nem desejada...


Uma espécie de piloto automático "cromático" do "manual da elegância" ditado por não sei quem, não sei onde, nem quando. 😅


Embora sejam cores usuais no dress code formal, uma imagem não se desenha com um elemento de design só. Como um texto não se faz com uma palavra apenas, não importa quão impactante seja. O resultado da comunicação visual é sempre, como num texto, um somatório de variáveis.


O preto, branco, cinza e marinho, pois, não vão deixar o look elegante, sozinhos. Como um "inconstitucionalissimamente", no meio de um texto, não vai torná-lo, necessariamente, jurídico.😂


A estrutura das peças, nessa sintaxe visual, é um elemento super importante! Peças de alfaiataria de tecidos planos, que não são malha, tem um caimento retilíneo, que sugere um paralelo de linhas verticais ao longo da nossa silhueta bem clássico de uma narrativa refinada.


Peças clean, sem muitos detalhes e em cores sólidas ajudam a contar essa história. A objetividade e clareza visual que elas comunicam conectam-se com a expectativa de objetividade e clareza no desempenho do trabalho, no plano da ação.


Percebe nesse look aí que a estrutura de alfaiataria e as peças “clean” formam um eixo narrativo em que, apesar do arrojo de cores, o refinamento não se perde, só se alegra um pouco mais?


Look de um dia de trabalho normal no Lado A - como advogada, fora do dress code super formal dos tribunais - e um manifesto por uma vida mais colorida, sem perder a elegância jamais!





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