Criadora da teoria da coloração pessoal, Suzanne Caygill (1911-1994) teve uma revelação, em 1942, sobre a relação entre a “qualidade da cor” percebida na pigmentação de cada pessoa, os atributos fundamentais de personalidade e estilo que a sustentam, e os sistemas de cores encontrados na natureza nas 4 estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.
“A teoria das Quatro Estações é um método de identificação pessoal que promove a liberdade de escolha [...] e permite que a cor seja um instrumento que conecta a pessoa com o universo do qual ela faz parte. Conectar e liberar os recursos internos de cada pessoa e enfatizá-los é responsabilidade que o analista assume a partir da cor como meio de comunicação.”
Segundo ela, os seres humanos, assim como todas as formas de vida, são únicas em seus padrões de cores, formas e texturas, os quais uma vez reconhecidos, deveriam ser honrados: “A base dessa teoria da cor repousa na premissa de que o ser humano encontra um “lar” entre as cores, designs e texturas adequadas”.
A chave para a harmonia de cores da paisagem natural de cada pessoa estaria na pigmentação encontrada nos tons de pele, olhos e cabelos, que é sempre única e fornece a cada um uma “assinatura cromática” individualizada.
Além de pavimentar caminhos para os métodos de coloração pessoal que a sucederam, com seu talentoso pioneirismo, Suzanne Caygill ofereceu um ponto de vista objetivo de celebração do indivíduo e toda sua unicidade!
Foi esse olhar minucioso que exalta a singularidade de todos nós, no aspecto das cores e do design, que me fez cruzar o Atlântico para estudar esse método, na fonte, exatamente como concebido no início dos anos 40!🌈❤️
Um experiência transformadora, que só robusteceu o meu olhar sobre a beleza e a profundidade de entendimento que o universo das cores pode nos oferecer enquanto parte da nossa realidade diária.